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Com Alice Braga no elenco, "Predadores" retoma saga


SÃO PAULO - Depois de Arnold Schwarzenegger (em "O Predador", de 1987) e Danny Glover ("O Predador 2", 1990), chegou a vez de Adrien Brody ("O Pianista") e a brasileira Alice Braga ("Eu Sou a Lenda") enfrentarem os cultuados caçadores alienígenas no novo "Predadores", que estreia em circuito nacional na sexta-feira.

No entanto, diferentemente de seus predecessores, os novos personagens não duelam com seus inimigos na Terra. Já na primeira cena, Royce (Brody), Isabelle (Braga) e um grupo de azarados acordam em plena queda livre num planeta desconhecido, onde servirão de prêmio em um safári macabro.

Ao que se percebe no desenrolar da história, não se trata de pessoas escolhidas ao acaso. No time dos humanos, cada um possui uma expertise em combate, o que deixa claro que foram sequestrados para tornar o jogo mais atrativo. E, apesar das armas postas pelo caminho, a completa ignorância sobre o que está acontecendo deixa-os em franca desvantagem.

Com esta trama, o diretor norte-americano Nimród Antal (de "Temos Vagas") cria um cenário aterrador para seus personagens. Quem lembra das histórias anteriores desta raça, incluindo aí a franquia "Aliens vs Predador" (2004 e 2007), sabe que, mais do que um esporte, a caça é a razão de vida para esses extraterrestres.

No entanto, embora a ideia inicial seja empolgante, a produção tem duas desvantagens evidentes: os predadores não surpreendem (com exceção de alguns mascotes assassinos) e falta dramaticidade ao roteiro, com diálogos rasos e combates apequenados pela falta de originalidade. Isto é, mais do mesmo, apesar das duas décadas que separam o casal Brody e Braga de Schwarzenegger.

A fragilidade do texto interfere na dinâmica dos atores, que se esforçam para dar alguma contribuição aos seus personagens. Some-se a isso a falta de carisma de Brody para viver um heroi de aventura, aqui de ficção científica, e Alice Braga que fica, no fim, relegada a um segundo plano.


A partir da possibilidade de projeção internacional, entende-se porque a atriz Alice Braga tenha se envolvido em um blockbusters como "Predadores". Resta saber se Hollywood, cruel como é com atores latinos, permitirá que ela consiga ser mais protagonista e menos coadjuvante em suas próximas produções.

Fora de suas raízes, exemplos como Salma Hayek, Penélope Cruz e mesmo Sonia Braga, sua tia, fizeram muito pouco em filmes norte-americanos fora da caracterização de latinas.
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Filme "pornô zumbi gay" é banido de festival australiano


SYDNEY, AUSTRÁLIA - Um conselho de cinema australiano proibiu a exibição no Festival Internacional de Cinema de Melbourne de um filme canadense contendo "pornografia zumbi gay" - para a alegria do autor do filme.

O Conselho de Classificação Cinematográfica australiano disse aos organizadores do festival que não deveriam exibir "L.A. Zombie", do canadense Bruce LaBruce, porque o conselho se recusaria a classificar o filme, no qual zumbis alienígenas vasculham Los Angeles em busca de cadáveres e sexo gay.

O diretor do Festival Internacional de Cinema de Melbourne, Richard Moore, disse que o filme de LaBruce pode ser considerado controverso, mas que ficou surpreso pela proibição ao filme, que o festival pretendia mostrar em 7 e 8 de agosto.

"Não acho que seja necessariamente pornô. Acho que provavelmente chega à beira do pornô. É uma forma extrema de cinema gay, com um segundo plano artístico elevado", disse Moore à Reuters.

"Eu poderia talvez compreender a medida se estivéssemos tentando mostrar o filme comercialmente para o grande público, mas não em um ambiente de festival, com sessões relativamente tarde da noite e corretamente contextualizadas."

É o primeiro filme a ser proibido no festival desde "Ken Park", de Larry Clark, em 2003, que tratava das vidas familiares abusivas de um grupo de skatistas adolescentes.

Moore disse que LaBruce, cujo filme "Otto, Or, Up With Dead People" estreou no Festival de Cinema Sundance em 2008, ficou felicíssimo com a proibição, já que iniciativas desse tipo sempre geram mais publicidade para um filme.

"Sei que Bruce LaBruce está especialmente contente com isso porque vai lhe garantir publicidade enorme para a premiere mundial do filme no Festival Internacional de Cinema de Locarno (na Suíça, em 5 de agosto)", disse Moore.

O filme também foi escolhido para ser exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto.

Em um comunicado, LaBruce disse que a proibição é surpreendente, em se tratando da versão "softcore" do filme. A versão "harcore" será lançada e distribuída separadamente no Halloween.
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"Shrek Para Sempre" ultrapassa 3 milhões de espectadores

"Shrek Para Sempre" se manteve em primeiro lugar no ranking em sua segunda semana em cartaz no Brasil, com arrecadação de cerca de RS$ 14,5 milhões e mais de 800 mil ingressos vendidos só no fim de semana passado. De acordo com a Rentrak Edi, empresa americana que tabula os dados de bilheteria de vários países do mundo, a animação da Dreamworks totaliza até o momento arrecadação de R$ 52,5 milhões e mais de 3 milhões de ingressos vendidos.

A Paramount aumentou o número de cópias em 3D de "Shrek Para Sempre" em circulação nos cinemas brasileiros de 89 para 142. O número geral, que era de 621 cópias em circulação, entre cópias convencionais em 35 mms e 3D, subiu para 674. A expectativa do grupo, embora ninguém confirme a informação, é que o filme ultrapasse a marca dos 4 milhões de ingressos vendidos até a próxima sexta.

O filme protagonizado pelo ogro verde ficou à frente mais uma vez de "Eclipse", terceira parte da saga "Crepúsculo", em cartaz há três semanas, com arrecadação de R$ 6,9 milhões e cerca de 400 mil ingressos vendidos no último fim de semana. A saga dos vampiros acumula R$ 71,4 milhões em arrecadação e 4,6 milhões de ingressos vendidos.

Entre as estreias, "Encontro Explosivo" ficou em terceiro lugar, com R$ 6,4 milhões de arrecadação e cerca de 350 mil ingressos vendidos. E "À Prova de Morte" ficou em quarto lugar, depois de "Toy Story 3", com arrecadação de R$ 425 mil e cerca de 20 mil ingressos vendidos.
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Os dois filhos de Francisco terá continuação?

Após rumores de que a dupla Zézé di Camargo e Luciano estariam gravando a continuação do longa 'Os dois filhos de Francisco', a dupla dá entrevista ao UOL, e desmente os boatos. Mas e aí, será que não é apenas um golpe de mídia?

Assista agora mesmo o vídeo:


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ECLIPSE LOTA SALAS DA REDE

O clima de espera durou meses. Desde o lançamento do 2º filme da saga 'Lua Nova', fãs esperavam anciosos pelo lançamento do próximo filme da Saga: 'Eclipse'.

O Pré Lançamento foi realizado a 00:01h do dia 30/06, e não deixou por menos. Simplesmente lotou todas as nossas salas da rede.

O movimento ainda continua, não perca a chance de assistir mais um sucesso.

Fotos de Alfenas


Em São José do Rio Pardo:
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SAI A FICHA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE



Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
titulo original: (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1)
Lançamento: 2010 (Reino Unido) (EUA)
Direção: David Yates
Atores: Daniel Radcliffe , Emma Watson , Rupert Grint , Ralph Fiennes , Helena Bonham Carter
Gênero: Aventura


FICHA TÉCNICA

título original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1
gênero: Aventura
ano de lançamento: 2010
site oficial: http://www.asreliquiasdamorte.com.br
estúdio: Warner Bros. / Heyday Films
distribuidora: Warner Bros.
direção: David Yates
roteiro: Steve Kloves, baseado em livro de J.K. Rowling
produção: David Barron e David Heyman
música: Alexandre Desplat
fotografia: Eduardo Serra
direção de arte: Andrew Ackland-Snow, Mark Bartholomew, Alastair Bullock, Christian Huband, Molly Hughes, Hattie Storey e Gary Tomkins
figurino: Jany Temime
edição: Mark Day
efeitos especiais: Industrial Light & Magic / Double Negative / Cinesite / Framestore / Baseblack / Moving Picture Company / Plwman Craven & Associates / Rising Sun Pictures / The Visual Effects Company


Veja o Album de fotos virtual:
http://www.adorocinema.com/filmes/harry-potter-e-as-reliquias-da-morte-parte-1/#imagens
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Crítica: Da saga Crepúsculo: Eclipse

Uma antiga brincadeira, bem comum na era pré-internet, fazia com que algo fosse escondido e alguém tivesse que encontrá-lo. À medida que se aproximasse era dito que a pessoa estava quente ou frio, dependendo da proximidade do objeto. Se esta mesma situação fosse aplicada em relação ao sucesso de um filme, poderia ser dito que A Saga Crepúsculo: Eclipse está fervendo. Afinal de contas, o culto em torno do universo criado pela autora Stephenie Meyer é fiel e composto por milhões de fãs, mundo afora. O sucesso já era garantido, o que não assegura que o filme seja automaticamente bom. Afinal de contas, faturar alto não é sinônimo de qualidade.

Curiosamente, o trunfo da trama do terceiro filme da série é uma brincadeira bem sacada com a diferenciação entre quente e frio. A história gira, mais uma vez, em torno do trio amoroso formado por Bella, Edward e Jacob. A animosidade anunciada em
Lua Nova chega agora ao seu limite, com Edward e Jacob trocando diversas provocações. É aqui que entra a brincadeira. É comum dizer que, quando alguém é desejável, ele é quente. O maior desejo de Bella é o vampiro Edward, cujo corpo é... frio. Não apenas isto, por ter centenas de anos Edward conserva ideais conservadores. Se por um lado podem ser considerados antiquados diante dos dias atuais, por outro trazem consigo uma aura de respeito que há muito foi esquecido. É o romantismo, a mola mestra da série, mostrando seu cartão de visitas.

Por outro lado, há Jacob. Com seu lado animalesco, corpo quente, desfilando sem camisa em vários momentos. Atração natural para boa parte das adolescentes - os gritos histéricos nas sessões não me deixam mentir -, pela atração física que proporciona. Com Bella não é diferente. Tudo bem que não se trata apenas de uma questão de pele, devido ao histórico de amizade e carinho existentes, mas ela não deve ser desconsiderada. Há ainda um importante fator, dentro do universo da série, que é o futuro de Bella. Entre morrer como humana e viver como vampira, caso escolha Edward, ou permanecer como está, se Jacob for o escolhido. A adolescência é época de errar, como é bem lembrado na formatura. Mas até que ponto um erro é válido para definir sua vida para sempre?

A resposta a esta pergunta é o que norteia
Eclipse. Todo o resto, da aparição dos recém-criados ao duelo com Victoria, serve apenas de pretexto para que as dúvidas em torno da questão sejam trabalhadas. E dá-lhe cena de ciúme envolvendo o trio, na intenção de acentuar esta questão. Algumas divertem, outras soam gratuitas e até mal explicadas. Um claro exemplo é a cena da barraca.

Como foi prometido desde a contratação do diretor David Slade,
Eclipse possui um clima sombrio permanente. Esta tensão auxilia as cenas de luta, brutais mas que raramente exibem sangue. Pode-se notar também um sentimento mais seguro envolvendo os protagonistas, ainda bastante intenso mas sem a empolgação exibida nos filmes anteriores. Algo de certa forma natural, já que os envolvidos agora têm uma melhor noção sobre aquilo que sentem.

Eclipse é um filme de nível bastante parecido com Lua Nova. Peca pelo excesso em algumas cenas, descartáveis dentro do que o filme se propõe, como o encontro com a mãe de Bella e a perseguição a Victoria nas margens do rio. O trio protagonista mais uma vez demonstra limitações. Kristen Stewart e Taylor Lautner estão mais à vontade em seus personagens, mas Robert Pattinson novamente está inexpressivo. Nada de novo, afinal de contas a qualidade do elenco nunca foi o forte da série.

Eclipse não é ruim, mas está muito longe de merecer a consagração que tem recebido. Assim como toda a série, ao menos no cinema. Um filme mediano, com boa ambientação e trilha sonora, que entretém em alguns momentos. Fica agora a expectativa para que, nos capítulos derradeiros da saga, enfim Dakota Fanning tenha uma participação condizente com sua capacidade. Afinal de contas, aqui mais uma vez a sensação que fica é a de desperdício da atriz.
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